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sábado, 31 de julho de 2010

Ser ou não ser: eis a questão.

Depois que tomei gosto por ler blogs por aí, percebi, mormente naqueles destinados a cuidar de moda e beleza, que alguns deles haviam se transformado da água para o vinho. É aquela coisa: muitas vezes o sucesso sobe e a pessoa fica empolgada... Mas quem sou eu para julgar? A vida é de cada um e ninguém vai cuidar melhor da sua vida senão você mesmo. E aí não era problema meu se A, B ou C haviam mudado e, na minha opinião, para algo aquém do que eram.

Bem, uma das coisas que sempre adorei na internet é a possibilidade de se livrar do que você não gosta simplesmente apertando botões. O "x" do navegador, o "block" no twitter... Imagina você ter esse tipo de mecanismo na vida real? QUE MARAVILHA!

Dessa forma, quando percebi que certos blogs não me agradavam mais, simplesmente usei o "X". "Problema" resolvido.

Contudo, no twitter, começou um burburinho. Alguém novo surgiu na blogosfera e resolveu falar certas coisas que muita gente, não só eu, pensava sobre a "cultura da ovelha" (leia-se padronização extrema) que se instaurava.  Era a De Chanel na Laje.

Com um português limpo, livre de "katylenismos", a De Chanel abriu os olhos de muita gente que havia se deixado levar pela cultura do "be a sheap".

Sem dúvida, acho que um crítica mais ácida sempre provoca discussões calorosas, passionais.

Contudo, como já se fala (inclusive no Chaves, rs): da discussão nasce a luz.

E é justamente por isso que começo o primeiro post de verdade citando a De Chanel. Porque o que foi mais válido dessa polêmica toda é a abertura para a reflexão de nós mesmos e da nossa responsabilidade social (inclusive na internet).

É que desafiar uma ordem preestabelecida é algo que sempre engrandece. E é nossa responsabilidade atentar aos nossos semelhantes sobre outras variáveis que envolvem uma questão e que, por qualquer razão que seja, não conseguem ver. Foi por isso que, de leitora de blog, passei a querer ser uma escritora de blog. A De Chanel me lembrou disso.

Nem sempre apertar o "x" e apagar determinada coisa do seu mundo é o ato mais certo a se tomar. É, na verdade, a atitude mais fácil. E nem sempre o mais fácil é o mais correto. Quebrar paradigmas é importante, pois é a partir disso que há a evolução de ideias.  E é esse o grande mérito da De Chanel: lembrar que existe outras opções e que você não precisa ser uma ovelha se você não quiser, pois não há nada que te obrigue a ter que ser igual a determinado grupo para ser parte da sociedade.

Todavia, óbvio que, se você quiser ser uma ovelha, é direito seu. Porque, derrepente, a sua felicidade está aí.

O que importa é que você tenha escolhido ser assim consciente e livremente, bem como, que seja respeitado pelas suas escolhas. Afinal, se até os dedos das nossas mãos não são iguais, por que as pessoas não podem ser diferentes umas das outras?

E aí? Você realmente escolheu ser o que você é ou foi vítima da cultura do "be a sheap"?


Beijos.

Então comecemos...

Nasceu. Comecemos a jornada.